HUNTING GROUNDS: LAS VEGAS

SEJAM BEM VINDOS AO NOSSO TERRITÓRIO, A CIDADE DO PECADO, LAS VEGAS!

LOBISOMEM: OS DESTITUÍDOS

O LOBO DEVE CAÇAR... TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA COMEÇAR SUA CAMPANHA.

CAPITULO 1: ANSWERS AND CHOICES

ACOMPANHE A TRAGETÓRIA DE ORIGEM DE UMA DAS MAIORES ALCATEIAS DE VEGAS.

PRÓLOGO: ONCE UPON A TIME IN NEW MEXICO!

O PASSADO, O LADO HUMANO, A VIDA ANTES DA PRIMEIRA TRANSFORMAÇÃO!

THE STORMRIDERS: OS CAVALEIROS DA TEMPESTADE

STEVE, KLAUS, RAY, MIKE, CARMEM, PHANTOM, CONHEÇA OS INTEGRANTES DE NOSSA ALCATÉIA.

28.1.08

Prólogo - Parte 10 - Final

Once Upon a Time in New Mexico 10/10




Com um forte chute a porta lateral veio a baixo. O som das dobradiças se rompendo e da madeira rústica tocando o solo, propagou-se pela sala assim como a corrente de vento que invadiu o ambiente. A nuvem de gás que preenchia o recinto parecia ter sido rasgada ao meio, dando lugar a um corredor de ar puro. Pego de surpresa, Steve teve tempo apenas de colocar o corpo inerte de Ollendorf novamente no chão e posicionar-se com a espingarda em riste em um lugar relativamente privilegiado atrás do balcão. O vulto de apenas um invasor apareceu sob a luz pálida da lua, a silhueta inconfundívelmente feminina, de cabelos extremamente curtos e estatura baixa, cruzou o salão com passos firmes em direção a janela quebrada. Para sua surpresa do rapaz, não era a policia que havia chegado ali, era algo muito pior...

A mulher parou por alguns instantes diante dos estilhaços de vidro procurando provavelmente o corpo inerte de seu alvo e ao não encontra-lo, sorriu sarcásticamente dizendo:


-Poderíamos brincar de "esconde esconde" a madrugada inteira, mas em poucos minutos a policia deve estar aqui... Então vamos facilitar as coisas para nós dois, vamos pular a parte dos "porques", do engalfinhamento e outros tipos de dilacerações e vamos sair daqui numa boa... Assim evitamos ferimentos desnecessários e todos ficamos felizes e satisfeitos, o que me diz?

A resposta de Steve foi uma bala bem colocada na testa da desgraçada.

Ele lembrava bem dela. A alguns dias atrás, antes de todo esse pesadelo começar. Baixa, bonita, traços indígenas, provavelmente da tribo navajo. Cabelos negros bem curtos, corpo bem definido e olhar desafiador. No inicio ele achou que ela "tava dando mole", mas ele também cogitou a hipótese de que talvez fosse apenas o excesso de confiança que o álcool produz lhe pregando uma peça. O fato era que o tempo passava e ela não tirava os olhos dele. A casa noturna estava fervendo naquela noite e desde que ele havia notado o "possível interesse" da garota, ela já tinha dispensado uns quatro rapazes de aparência considerável que tentaram alguma aproximação. Steve conversava e trocava sorrisos com outras duas garotas do seu grupo de mochileiros, mas como qualquer homem solteiro que se preze, mesmo assim ele ainda conseguia se questionar se valia a pena trocar o papo que estava dando certo, pelo risco de ser o quinto a levar um não da mulher misteriosa da mesa do canto. Havia algo no olhar dela que realmente instigava sua curiosidade e do jeito que as coisas estavam indo, ele sentia que destino parecia sorrir para ele naquela noite. Aquelas garotas iriam mesmo viajar com ele e o grupo de turistas por mais alguns dias, então ao seu entender, não faltariam oportunidades para "algo a três" até o fim de sua viagem. Já a pequena índia, ele poderia não ter o prazer de vê-la novamente. Foi ai que ele percebeu que não se perdoaria se permitisse que ela fosse embora sem pelo menos tentar trocar algumas palavras. Steve educadamente pediu licença para as simpáticas garotas dizendo que iria pegar uma bebida e assim o fez. Aproveitou " a viagem" para completar a coragem que faltava com uma dose de tequila. Acertou os botões e a gola de sua camiseta e enfim foi em direção a intrigante "Pocahontas Dark".


Com um sorriso discreto e dois drinks nas mãos ele seguiu para a mesa da garota, mas parecia ser tarde demais. Haviam três rapazes cercando a mesa de canto, mas ao contrário do que ele imaginou a princípio, ela pareceu incomodada pela presença deles e rapidamente levantou-se com um ar transtornado no rosto. Pelas feições fechadas que se seguiram, os rapazes passaram a falar mais ríspidamente com a garota e o maior deles visivelmente alterado, chegou a segurar um de seus pulsos. Imediatamente Steve partiu para tomar partido da situação. Alheio os seu destino, o sul americano apenas imaginou ser um rapaz que não aceitou bem o desprezo de uma bela garota e antes que ele pudesse se aproximar o suficiente para intervir, ela por si só conseguiu se desvencilhar e correu para o lado de fora.
Como qualquer rapaz de bem que testemunhasse tal incidente, ele a seguiu para ver se estava tudo certo ou se ela precisava de alguma ajuda. A moça estava curvada e ofegante escorada em um Chevelle 69 azul. Calmamente Steve se aproximou para tentar "consola-la", mas ao colocar delicadamente a mão em seu ombro ao invéz de um rosto abatido, coberto de lágrimas, ele se deparou com feições semi humanas, com dentes afiados e nítidos traços lupinos. Nesse mesmo instante a porta da casa noturna se abriu e os três rapazes correram em sua direção. Antes de qualquer reação por parte do sul americano de assimilar a situação como um todo, a garota cravou seus enormes dentes em seu braço arrancando-lhe sangue e enquanto ainda gritava de dor, ela inexplicavelmente tomou a forma de um lobo de pelo acinzentado e correu noite a dentro desaparecendo na escuridão estrada .

Foi exatamente ai que o pesadelo começou.


Completamente atônito pelo ocorrido ao invés de ajuda-lo, os três rapazes rapidamente o nocautearam e o colocaram no porta-malas do Chevelle azul. Steve acordou amarrado pelos pés e pulsos próximo a uma cabana de madeira longe da estrada, no meio do deserto do Novo México. Por dois intermináveis dias de sofrimento ele permaneceu assim; sob um sol escaldante, sendo alvo de diversas formas de tortura, sem dormir ou se alimentar direito. Segundo seus sequestradores, ele era especial e aquilo serviria para que ele fosse purificado e se tornasse mais forte quando chegasse a hora certa. Afirmavam que estavam forjando um "verdadeiro guerreiro com um coração completamente submisso" e para isso seu espírito deveria ser totalmente quebrado para que um dia enfim ele pudesse como eles, odiar plenamente e combater aqueles que assassinaram o "pai" deles.


Naquela situação inesperada, cativo, completamente alheio aos devaneios daqueles "lunaticos psicopatas", a única pessoa que ele realmente conseguia odiar era ele mesmo, por ser tão idiota ao ponto de se deixar cair num truque tão banal como aquele, com uma simples garota de isca. Ele poderia estar em uma cama confortável e na melhor das hipóteses, com duas belas mulheres lhe fazendo companhia, se tivesse dado mais credito aos "eventos cliches" que culminam em tragédias que os filmes de terror psicológico cansam de repetir nos cinemas. Por ingenuidade, cobiça, desejo e boas doses de burrice ao seu ponto de vista, ao contrario de todas suas piores expectativas ele estava ali, no limite de sua capacidade física e mental, longe de casa e sem perspectiva alguma de um final feliz.

No anoitecer do seu segundo dia de cativeiro ele já temia pelo pior, pois além do papo maluco de se tornar um "campeão de uma causa" e das agressões físicas constantes, eles não comentaram sequer uma vez sobre um possível resgate, acordo ou coisa parecida. Steve já perdia as esperanças de se ver novamente livre para contemplar o sol nascer de novo, temendo estar metido em algo pior do que um simples sequestro como; contrabando de orgãos, sacrifício humano para alguma seita satânica ou fetiche de um bando assassinos sádicos. Só lhe restava lamentar e torcer por um milagre. Ele implorou para que o libertassem e pediu ajuda a cada rosto diferente que via diante de si naquele local, mais era tudo em vão. Steve chegou a ver mais três homens além daqueles que o haviam capturado mas não havia visto ou ouvido a voz da desgraçada que o havia enganado. Dentro dele ardia o desejo de olhar mais uma vez nos olhos daquela vagabunda e perguntar "por que eu?" ou "o que eu fiz para merecer isso?".


Um fio de esperança nasceu com o barulho de tiros no meio da madrugada, eles pareciam se desentender entre si, "a turma" parecia estar completa desta vez, haviam uns dez ou mais brigando entre si. Homens se transformando em lobos, lobos se transformando em monstros, Parecia um sonho surreal sob a luz da meia lua. O terror tomou conta de Steve, seu coração palpitou e ele desesperadamente desejou ter forças para fugir dali. Como uma ordem seu corpo correspondeu e começou a queimar como um vulcão prestes a explodir. Ele sentiu seus ossos estralarem enquanto cresciam junto com sua carne, moldando um ser híbrido de proporções assustadoras. Ao tentar gritar para aliviar a dor que sentia, ao invés de sua voz, ele ouviu um longo e aterrorizador uivo ecoar de sua garganta. Sua visão começou a ficar turva e avermelhada, enquanto ele ia além de seus limites forçando as cordas que o prendiam e que pouco a pouco foram se afrouxando, até por fim
arrebentarem trazendo a ele novamente a plena sensação de estar livre. Um dos sequestradores ainda tentou detê-lo, gritava desesperadamente algo como: "Ele foi manchado pelo toque de Luna", mais já era tarde demais, nada poderia para-lo naquela condição, um gigantesco lobisomem de pelos negros explodindo em fúria, querendo como nunca retribuir os maus tratos, tendo agora como combustível de sua vingança o ódio mais puro e primitivo que se pode imaginar dentro de uma só pessoa...

O que veio após isso ainda é incerto em sua memória, ele acordou a quilômetros dali num hotel simples de beira de estrada. Steve ainda sentia o gosto ferroso de sangue nos lábios, enquanto tentava racionalizar tudo que havia acontecido naqueles últimos dias. O fato de estar em uma cama macia com lençóis limpos, sugeria que tudo havia sido um sonho, mas mesmo que ele quisesse não poderia se enganar a tal ponto. "Ela me infectou, passou isso pra mim, me tornou um monstro!"; era a frase que martelava constantemente seus pensamentos. Como um choque, esses devaneios o despertaram trazendo-o de volta para realidade perturbadora que ele vivia e em um só salto ele levantou-se da cama. Vestiu a muda de roupas convenientemente deixada na beirada da cama e desceu rapidamente as escadas. Foi imediatamente para local de reservas próximo a entrada e meio ofegante pela pressa, perguntou sobre sua chegada no hotel. Segundo o dono do estabelecimento, um senhor velho, com traços indígenas, ele havia sido trazido por um caminhoneiro, que disse o ter encontrado na beira da estrada e pediu para que eles não permitissem sua saída antes dele voltar com mantimentos e um médico. Tudo pareceu ficar claro depois daquela frase e ao reparar que haviam pelo menos três homens mal encarados indo em direção a porta e que certamente ajudariam o velho a cumprir sua promessa. Talvez ele estivesse ficando paranóico, mas nada tirava a certeza de Steve, de que o velho tinha algo haver com a maldita garota. O instinto de auto preservação o dominou e de uma forma como nunca antes havia fingido, ele não se permitiu transparecer o nervosismo que o tomava pela situação, nem pelo fato de que o pesadelo parecia estar londe de acabar. Ele agradeceu os cuidados, elogiou o hotel e os serviços e com um sorriso falso, mas convincente, subiu novamente rumo ao seu quarto. Steve não queria ferir ninguém inocente, então ao cruzar com a camareira em seu andar, pediu algumas cobertas e colchas a mais, alegando estar febril. Logo que ela as entregou, o sul americano pois-se a amarra-las e desceu cuidadosamente pela janela, que não ficava muito longe do chão mas mesmo assim poderia machuca-lo na queda e a partir de então, começou sua fulga...

Uma semana se passou desde então, Steve passou a caminhar sem deixar vestígios. Não procurou conhecidos, amigos ou parentes temendo que eles fossem envolvidos ou que através desse contato eles pudessem o encontrar mais facilmente. Tentou se precaver e se antecipar a cada passo de seus algozes, mas cada vez mais sentia próxima a presença deles em seu encalço. Ele já estava se conformando com o fato de estar adiando o inevitável, mas de uma coisa ele tinha certeza, quando finalmente o reencontro acontecesse, ele não se entregaria tão facilmente.


O dia havia chegado e ali estavam eles, em papéis invertidos, frente a frente outra vez, diante daquela que segundo ele havia tornado sua vida um inferno. Um dia da caça, outro do caçador pensou ele, pois o destino agora o havia colocado em uma situação de aparente vantagem que nem no melhor dos seus sonhos ele poderia imaginar.

- OUE VOCÊ QUER DE MIM? - gritou ele sentindo seu peito disparar numa avalanche de sentimentos controversos. Todo seu medo de voltar a ser fantoche na mão de um bando de sádicos gritava para que ele acabasse logo com aquilo, em contra partida, sua consciência advogava dezenas de razões para que ele não fizesse nada que pudesse vir a se arrepender depois. Ele só queria queria entender a razão de tudo aquilo, voltar a ter uma vida normal. Porque tinha de ser ele entre tantos rapazes naquela noite o infeliz escolhido pra ser amaldiçoado?. O silencio dela fingindo estar desacordada o transtornava ainda mais, por isso ele não hesitou em atirar mais uma vez entre suas costelas para que ela soubesse que ele não estava brincando...

Apenas um sorriso saiu dos lábios dela depois de se contorcer e tossir sangue. Steve então resolveu mandar sua consciência pra "puta que o pariu" e engatilhou a arma para dar cabo da garota - "quem sabe assim eu não quebro a maldição junto" - concluiu ele já
sem paciência alguma para joguinhos e não tendo absolutamente nada a perder naquela situação. Ao fazer a simples menção de puxar o gatilho, o jovem sentiu seu tórax sendo perfurado pelo que pareciam ser quatro dardos tranquilizantes. Uma onda de raiva mesclada com decepção o inundou por ter se descuidado de sua retaguarda. Ele já devia ter imaginado. Silenciosamente um outro comparsa da maldita havia entrado pela porta dos fundos e o pegara de surpresa. Sem saída, o sul americano apelou para o ultimo recurso que tinha e começou a transformar-se no monstro que "ela o havia tornado" para enfrentar o atirador, mas antes de alcança-lo, do vão da janela, um terceiro aliado surgiu, um lobo enorme e escuro que saltou sobre suas costas o fazendo cair de bruços no chão.

Novamente o barstow foi manchado de sangue. Dentes e garras afiados como facas, eram cravados em carne e ossos sem a menor misericórdia, enquanto eles rolavam pelo chão se engalfinhando violentamente. Steve lutou o quanto pode e não facilitou sequer um segundo, mas ele não estava na plenitude de suas condições devido ao combate anterior, onde deteve o pior da fúria de Klaus. Com o auxilio do atirador e da garota que levantou-se com dificuldade, os três enfim conseguiram imobiliza-lo por tempo o suficiente para que a droga fizesse efeito...

Enquanto se debatia contra seus três algozes no final de suas forças, um último pensamento inconformado pela sua derrota ecoou no resto de consciência que lhe restava; Steve então sentiu suas forças se esvaírem aos poucos, seu corpo diminuia progressivamente e já não obedecia aos seus comandos. Uma sensação de relaxamento o envolveu profundamente até que enfim tudo escureceu...



FIM DO PRÓLOGO


Nota do Autor: A visão de Steve, um rapaz normal que derrepente se viu imerso em um mundo de trevas que ele jamais imaginou existir, seus conflitos internos e deduções alheias da "verdade que está la fora" são os temas principais desse último capítulo do prólogo de nossa campanha. Parece engraçado, mais é agora que realmente a aventura começa e que os mistérios finalmente serão revelados. A cortina de incertezas se cai e tudo enfim será desmistificado tanto para nossos heróis, como para vocês leitores que terão as respostas que tanto almejam sobre a sociedade dos lobisomens no novo World of Darkness 2.0,. Aguardem...

Mas enquanto isso...

Toda ação tem uma reação proporcional e inversa, assim como tudo tem um custo nessa vida. No ultimo post falamos sobre o kuruth uma fúria poderosa, selvagem e descontrolada que se apodera dos urathas em situações de estresse intenso. Agora falaremos sobre um ponto muito importante que muitas vezes reflete a consequência desse descontrole; a Harmonia:

Lobisomens não são humanos. Apesar de terem sido criados com morais humanas, eles não acham certas éticas justificáveis. Por exemplo, mesmo antes da Primeira Mudança um lobisomem pode considerar que roubo não seja um pecado tão grave. Afinal, se o dono da propriedade não foi forte ou esperto o suficiente para protegê-la, porque então o lobisomem não deveria tomá-la? Lobisomens também formam laços muito próximos com amigos e família, protegendo-os como um lobo faria com sua matilha. O fato de que essa afeição não é sempre compartilhada – amigos e família não são lobisomens, e podem achar o jovem incoveniente e assustador – é uma fonte constante de angústia e frustração para esses filhotes.

Depois da Primeira Mudança, um lobisomem subitamente começa a ver o mundo com outros olhos. Algumas vezes, a Mudança traz liberdade. Leis e moral humana não parecem mais apropriadas. Como podem as leis humanas de não assassinar uns aos outros se aplicar a criaturas aparentemente feitas para matar? Essa filosofia também é enganosa. Um lobisomem que sucumbe totalmente ao seu lado bestial perde a habilidade de dominá-lo. De modo a manter sua sanidade e ter alguma chance de ter preciosa paz de espírito, os Uratha devem trilhar um caminho entre animal e humano, entre espírito e carne, entre instinto e razão. Este é o caminho da Harmonia.

O credo da Harmonia reforça a necessidade de obedecer às leis que os lobisomens estabeleceram, de manter a Fúria sob controle até ela ser necessária, de honrar Luna e os totens (tanto da matilha quanto da tribo) e de sempre proteger sua matilha. Os lobisomens que seguem estas leis talvez jamais encontrem paz completa, pois ela é para sempre negada aos Renegados, mas são eles que chegam mais próximo dela. Aqueles que buscam Harmonia se aproximam do equilíbrio entre suas naturezas duplas, aceitando seus instintos ferais sem perder sua razão humana. Aqueles que não buscam Harmonia são monstros, feras assassinas que contam apenas com seus poderes de transformação e Fúria. A trilha da Harmonia não é uma de paz ou tranqüilidade – é uma trilha de aceitação do lobo e do humano, do espírito e da besta.

Assim como mortais, quando um personagem lobisomem realiza um ato de grau menor ou igual ao equivalente a sua Harmonia, o jogador rola certo número de dados para verificar se o personagem obtém sucesso e se arrepende de seu ato ou se ele fracassa e não sente nada além de satisfação pelo seu feito. Caso o personagem perca um ponto de Harmonia, ele deve rolar seu novo valor neste atributo para verificar se ele recebe uma degeneração, descritas no livro World of Darkness.

Harmonia - Transgressão - Dados rolados

10 - Não mudar de forma por mais de três dias 5 DADOS
9 - Não obter sua própria comida,
carregar arma de prata 5 DADOS
8 - Desrespeitar espírito ou Uratha de posto superior 4 DADOS
7 - Passar muito tempo sozinho;
violar voto tribal 4 DADOS
6 - Acasalar com outro Uratha;
matar humano ou lobo sem motivo 3 DADOS
5 - Matar um lobisomem no calor da batalha 3 DADOS
4 - Revelar a existência dos Uratha para um humano;
usar arma de prata contra outro lobisomem 3 DADOS
3 - Torturar inimigos ou presas;
matar um lobisomem de forma intencional ou premeditadamente 2 DADOS
2 - Caçar humanos ou lobos como alimento 2 DADOS
1 - Trair matilha;
caçar lobisomens como alimento 2 DADOS



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